segunda-feira, 11 de maio de 2009

Megan Meier


A Justiça dos Estados Unidos pede que Lori Drew, de 49 anos, seja condenada a três anos de prisão pelo caso de cyberbullying que resultou na morte da adolescente Megan Meier, de 13 anos, em 2006. A jovem cometeu suicídio após se ter envolvido no MySpace com um perfil falso de um rapaz criado por Lori com ajuda de sua filha e de uma assistente.
O assistente da causadora, Mark Krause, disse que Drew friamente concebeu um esquema para humilhar a adolescente. No julgamento anterior, Drew tinha sido acusada do crime de conspiração. Considerada culpada de três crimes menores por acesso a computadores, havia sido indicada a sentença a um ano de liberdade condicional e multa de 5 mil dólares.
Além dos três anos de prisão, Lori Drew teve de pagar uma multa de 300 mil dólares.
De acordo com o processo, Drew e a sua assistente, Ashley Grills, teriam criado um perfil falso no MySpace para convencer a adolescente Megan Meier de que estava a conversar com um rapaz de 16 anos chamado Josh Evans. O falso rapaz dizia que amava Megan. Depois, começou a enviar mensagens cruéis para a rapariga.
A mãe de Megan, Tina Meier, revelou que a menina era tratada por depressão e déficit de atenção. Ela mesma já orientara Megan a não se envolver em relacionamentos on-line.
Ao receber do suposto rapaz do MySpace o recado que o mundo seria um lugar melhor sem ela, no dia 16 de Outubro de 2006, a adolescente suicidou-se. Tina subiu até o quarto da filha e a encontrou-a enforcada com um cinto preso ao guarda-roupa.
Drew não foi diretamente acusada de causar a morte de Megan. O caso é considerado o primeiro julgamento por intimidação cibernética nos Estados Unidos.

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